quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

A Vida é um Jogo


Henrique Máximo

Sabe aquelas frases feitas que são clichês em determinadas ocasiões, pois gostaria de saber usar uma agora, mas como não me lembro de nenhuma, então vou direto ao que interessa.

Estamos quase em 2011, as expectativas estão à flor da pele e nos perguntamos: Quantas pessoas eu conhecerei? E dessas quantas seguirão fazendo parte de nossas vidas. Será que vou mais chorar ou sorrir? E o que será que representarão esses choros e esses sorrisos. Será que nesse ano acontecerá alguma coisa transformadora em minha vida que não estou esperando ou algo que sempre desejei? Enfim, nós aos entrarmos em 2011 com certeza vamos nos fazer várias dessas perguntas, mas a resposta não é tão fácil, certo? Errado.

A resposta está em nós mesmos. Está no que objetivamos, pois Deus joga com nossas vidas um jogo totalmente “limpo”, pois o nosso livre arbítrio é a carta que Deus nos dar, porém não revela o que devemos fazer com ela, afinal de contas a vida é um jogo e ninguém que receber Game Over sem antes alcançar o objetivo principal desse jogo: A FELICIDADE.

Mas o conceito de felicidade varia de pessoa pra pessoa, então estabeleça seu significado e tenha isso como o objetivo da sua vida, pois Deus continuará dando boas cartas a você, até você ganha e ele te dará com certeza o prêmio tão cobiçado.

Viu, não é tão difícil ser feliz, basta seguir as regras sem trapacear. Você é um vencedor ou um perdedor? Se for um vencedor que tal forma uma dupla em uma partida de truco? Feliz 2011.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A Sede de Viver


Henrique Máximo


A maior sede do homem é a de viver. Uma sede que não cessa nem com toda a água do oceano, pois consumimos-a por toda a vida e não podemos deixar-la de sentir, caso contrário, não saberíamos se o sabor de cada gole é doce ou amargo.

A sede de viver é algo que não se pode perder quando o gosto amargo desce em nossa garganta, devemos trabalhar como uma abelha para fazer nossa própria colméia, pois na vida o que mais sentimos é sede de “mel”.

Beber um copo pela metade só irá cessar 50% de nossa cede, o que realmente precisamos é do copo cheio. Não se iluda, muitas vezes ele estará quase vazio, mas não é por isso que vamos jogar fora as últimas gotas. Na vida é preciso saber conter a sede, não se pode “ir com muita sede ao pote”, pois ele pode derramar e a sede só vai aumentar.

Há pessoas que “bebem” muito da vida e outros que bebem muita na vida, nesses dois casos há uma diferença muito grande, no primeiro caso, trata-se de pessoas que sabem construir sua colméia e usufruir do mel da melhor maneira, no segundo caso, trata-se daqueles que encontram na bebida alcoólica um refúgio por medo de beber os sabores amargos da vida, porém, queria deixar explícito que me refiro aos alcoólatras, pois beber não é pecado, senão Jesus teria transformado água em suco e não em vinho.

Toda vez que sentir sede de viver, não tenha medo de beber a água da vida, às vezes será preciso bebê-la com sabor de fel, mas não se esqueça que para bebê-la com sabor de mel, basta manter sua sede sempre viva na “garganta” de sua mente.

domingo, 7 de novembro de 2010

Foto-Música


Henrique Máximo

A idéia do Foto-Música surgiu durante um trabalho acadêmico quando eu ainda estava cursando jornalismo. O Objetivo é dar uma interpretação à foto através do trecho de uma música. “Casar” o olhar de um bom fotógrafo com a poesia de um compositor em uma sensibilidade conjunta é algo desafiador, mas eis as minhas três fotografias e músicas escolhidas para inaugurar esta série de posts. Espero que gostem.


"No alto da montanha, num arranha-céu"

By: Ansel Adams

 

     “Onde você ainda se reconhece, na foto
          passada ou no espelho de agora”.

By: Duane Michael



       

     “O meu sangue é negro, branco, amarelo e vermelho”

By: Oliviero Toscani




Continua...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Enc“arte”

Henrique Máximo

Melhor do que uma banda “presentear” os nossos ouvidos com boa música, é nos “presentear” também com uma boa capa de disco. Tudo bem que o “glamour” de apreciar uma capa de disco se perdeu na transição do LP para o CD e está se perdendo ainda mais na transição do CD para o MP3, mas uma coisa é certa, na era dos LP´s se fizeram algum das melhores e mais clássicas capas de discos.

Na era do CD também surgiram ótimas capas, mas os artistas gráficos tiveram que se contentar em trabalhar com bem menos espaço. É uma pena que muitas “obras” se limitem hoje a um ícone minúsculo na pasta Minhas Músicas. Apesar dos pesares, eu torço que esses artistas continuem produzindo boas capas e usufruam das novas ferramentas tecnológicas. Vamos aguardar.

Apesar de existirem inúmeras capas de discos fantásticas, seria impossível postá-las todas aqui, então selecionei 5 trabalhos de alguns dos mais bem conceituados artistas gráficos do Rock para apreciarmos. Confira:

Black Sabbath – Sabbath Bloody Sabbath (1973)

A imponente capa do artista plástico, Drew Struzan, mostra um homem deitado em sua cama vivendo um pesadelo real onde é atacado por demônios. A capa “casa” perfeitamente com a sonoridade sombria do disco. Esse trabalho foi um “divisor de águas” na carreira da banda, passando a agradar bem mais a imprensa inglesa, que via com desconfiança os trabalhos do Black Sabbath.

Site Oficial de Drew Struzan: http://www.drewstruzan.com/

Download do Disco: http://migre.me/1Re2q


Pink Floyd – The Dark Side of the Moon (1973)

Essa capa feita pelo renomado designer, Storm Thorgerson, foi considerada revolucionária por usar uma linguagem visual inovadora para os padrões da indústria fonográfica nos anos 70. Do disco não tem muito que falar, permaneceu 14 anos entre os 200 mais vendidos na parada da Billboard, sendo considerado um dos mais importantes da história da música.

Site Oficial de Storm Thorgeson: http://www.stormthorgerson.com/

Download do Disco: http://migre.me/1RewO


Nazareth - Expect no Mercy (1977)

A batalha entre dois bárbaros e um cérebro ao fundo irradiado de vibrações, simbolizando o estado cerebral de um guerreiro durante uma batalha, é o trabalho do genial Frank Frazetta, que faleceu este ano, mas será sempre lembrado como o ilustrador de Conan e Tarzan. O disco é um dos trabalhos do Nazareth mais bem aceitos pelos críticos, além de ter uma ótima capa.

Site Oficial de Frank Frazetta: http://www.frankfrazetta.net/

Download do Disco: http://migre.me/1ReHS


Megadeth – Youthanasia (1994)

A capa é assinada pelo designer, Hugh Syme, um conceituadíssimo artista gráfico que já fez capas para: Iron Maiden, Aerosmith, Rush, Dream Theater, Whitesnake, entre outras bandas. Em Youthanasia ele capta o “espírito” das letras que falam de morte, guerra e incesto, em uma obra digital bem ao estilo surrealista. Apesar de ser uma bela capa, a obra desagradou os governos de Singapura e Malásia, que baniram de suas lojas.

Site Oficial de Hugh Syme: http://www.hughsyme.com

Download do Disco: http://migre.me/1ReTd


Angra – Aqua (2010)

O mais recente álbum do Angra é obra do artista gráfico brasileiro de renome internacional, Gustavo Sazes. Em Aqua ele transpõe para a capa o conceito do disco que é baseada na obra de Willian Shakespeare, A Tempestade, com uma forma bem original de fazer arte digital e aponta uma nova tendência dentro do gênero Heavy Metal.

Site Oficial de Gustavo Sazes: http://www.abstrata.net/

Download do Disco: http://migre.me/1Rf90

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A Cura do Egocêntrico



Henrique Máximo


Muito se sabe que o egocêntrico é aquela pessoa que acredita ser a dona da verdade e que não tolera opiniões opostas ao seu ego, mas pouco se fala no que leva um ser humano a se tornar alguém desse tipo. Pois bem, saibam que a questão é mais complexa do que imaginamos, mas existe uma lógica e um caminho a ser percorrido ao entendimento que levará à solução.

Um egocêntrico não se torna um por se próprio, mas porque seu ambiente e seu convívio o tornam assim, ou seja, fatores externos e internos convergem numa fusão que eleva o caráter da pessoa a se tornar egocêntrico e não apenas um dos fatores.

A intolerância do ego ou do auto-ego não se forma da noite para o dia, é algo que se forma por uma serie de percalços ocorridos na infância e na adolescência, geralmente atribuída a pessoas com bom nível de escolaridade, mas vazias de sentimentos humanos ou que tenha experiências frustradas ligadas ao altruísmo. Nesse último, dou de exemplo o seguinte caso: Uma pessoa tentar ajudar outra em um problema, mas a pessoa acaba recusando a ajuda, porém quando o problema se soluciona se descobre que a pessoa que queria ajudar estava certa, então alimenta no seu ego: “Eu estava certo, mas essa pessoa não quis minha ajuda”. No caso desse tipo de experiência se repetir mais vezes, a pessoa tende a se transformar em um egocêntrico, pois em sua mente se forma a idéia de que suas opiniões são superiores, mesmo que os outros não as tomem para se.

Não se pode querer transformar um egocêntrico numa pessoa altruísta da noite para o dia, é preciso mostrar a ela, aos poucos, que a diminuição ou mesmo a anulação do ego é o único caminho para que ela seja “curada” dessa “doença social” chamada egocentrismo. Mas como se faz isso? Primeiro, o egocêntrico sabe que é egocêntrico e isso é o “calcanhar de Aquiles” em seu ego. Um exemplo: Se o caçador “A” mata exatamente a onça que o caçador “B” queria matar, ele não vai se contentar em matar outra onça e vai acabar atribuindo ao caçador “A” (mesmo que só mentalmente) que ele foi superior, o que fará diminuir o ego do caçador “B” e tornará um admirador do caçador “A”.

Pois bem, mostre que ser egocêntrico o torna um ser inferior e não superior, “mate a onça” que o faz ser egocêntrico, pois ele não vai querer se contentar em ser inferior. Acredite, esse é o caminho mais rápido que levará ele a se torna uma pessoa mais tolerável na sociedade. Mostre que dividir idéias é mais saudável do que guardá-las para se, ou seja, mostre que “caçar a onça” em grupo o fará um caçador melhor, pois não correrá o risco de outro caçador roubar a experiência de “matar a onça” almejada e que uma obsessão pode o tornar mais vulnerável à derrota. Um egocêntrico não quer ser um perdedor, quer sempre ser um vencedor. “Jogue no time” do egocêntrico, pois em pouco tempo ele estará “jogando” no seu.

Sou jornalista e não psicólogo, por conta disso, eu direcionei esse texto para as pessoas que tem problemas de convivência na família, no trabalho ou em grupo de amigos e que não vai procurar um psicólogo para resolver uma questão que é atribuída à outra pessoa. Sendo assim, interprete esse texto como um conselho. Pode funcionar, não vou dar 100% de eficiência, mas não custa tentar.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Rock de Protesto

Henrique Máximo

O Rock é um gênero musical que já nasceu contestador e transgressor, por isso, fiz essa matéria para mostrar a visão de quem viveu o auge do Rock de protesto no Brasil, o músico e empresário, Cacá Silva (ex- Imagem Obscura/Datavênia) e o músico e astrólogo, Carlos Maltz (ex- Engenheiros do Hawaii). Confira!


segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Games no Cinema - Parte 1


Henrique Máximo

Adaptar a história de um game para o cinema nem sempre é uma tarefa fácil. O roteirista tem que “quebrar a cabeça” para encaixar a história do jogo em um roteiro cinematográfico, o diretor tem que transpor o clima do jogo para o filme e os atores tem que incorporarem os personagens da forma mais fiel possível, mas nós sabemos que nem sempre isso dá certo. Vejamos alguns games que ganharam versões cinematográficas:

Super Mario Bros.


O Jogo: Criado pelo designer japonês, Shigeru Miyamoto e lançado em 1985 pela Nintendo, Super Mario Bros é o jogo mais vendido da história e foi um dos pioneiros no gênero plataforma. Suas sequências foram: Super Mario Bros. 2, Super Mário Bros. The Lost Levels, Super Mario Bros. 3 e Super Mario Kart.



O filme: Lançado em 1993 pela Hollywood Pictures, o filme foi dirigido pelo renomado cineasta britânico, Rolland Joffé e conta no elenco com Bob Hoskins (Mario), John Leguizamo (Luigi) e Dennis Hopper (Rei Koopa). É considerada uma das piores adaptações de games para o cinema, foram gastos $42 milhões de dólares e só foram arrecadados $20 milhões. É indicado apenas para fãs da franquia e saudosistas. Curiosidade: Almost Unreal do Roxette é a música tema.




Link do Filme:
http://www.megavideo.com/?v=VN7AAQB0

Música Tema: Roxette - Almost Unreal:

Street Fighter

O Jogo: Lançado em 1987 pela Capcom, Street Fighter foi considerado um jogo inovador pela jogabilidade avançada em fliperamas, é um dos mais populares no gênero de luta e suas seqüenciais para consoles fizeram ainda mais sucesso e venderam milhões: Street Fighter II (que tem 6 versões diferentes), Street Fighter III (que tem 3 versões diferentes), Street Fighter Alpha (que tem 7 versões) e o mais recente Street Fighter IV.




Os Filmes: Street Fighter – A Batalha Final: A primeira adaptação para o cinema foi lançada em 1995 pela Columbia TriStar. Escrita e dirigida pelo cineasta norte americano, Steven E. de Souza, o filme é protagonizado por Jean Claude Van-Damme (Coronel Guile), Raul Julia (M. Bison), Ming-Na (Chun-Li) e a cantora Kylie Minogue (Cammy). Não é uma das melhores adaptações de games para o cinema, mas fez sucesso aqui no Brasil e teve uma boa bilheteria. Indicado para os fãs da série.

Link do Filme: http://www.megavideo.com/?v=2M3RTBD1


Street Fighter: A Lenda de Chun-Li: A segunda adaptação do game foi lançada em 2009 pela Hyde Park Entertainment. Dirigido por Andrzej Bartkowiatk e protagonizado por Kristin Kreuk (Chun-Li), o filme foi um fracasso comercial, tanto que no Brasil foi lançado diretamente em DVD. Indicado para colecionadores.







Street Fighter: Legacy: Lançado este ano, o curta-metragem foi dirigido pelo ator Joey Ansah, um fã de Street Fighter que não gostou de nenhuma das adaptações para o cinema e resolveu fazer a uma versão exclusiva para a internet.



Link do Filme:
http://www.youtube.com/watch?v=rkvDNeDd2Wc


Mortal Kombat


O Jogo: Criado pelos designers, Ed Boon e John Tobias e lançado em 1992 pela Midway Games, Mortal Kombat ao ser lançado gerou muita polêmica pelo nível de violência o que impulsionou a criação da Entertainment Software Ratings Board, empresa que determina a faixa etária para jogos. Já foram criados 17 jogos da série, sendo previsto para 2001 um novo lançamento.


Os Filmes: Mortal Kombat: A primeira adaptação para o cinema foi lançado em 1995. Foi dirigido pelo cineasta britânico, Paul Anderson e protagonizado por Christopher Lambert (Raiden), Talisa Soto (Kitana) e Robin Shou (Liu Kang). É uma das melhores adaptações de games para o cinema, pois consegue transmitir o clima sombrio do jogo para as telonas. Outro destaque é a música tema, Techno Syndrome (Mortal Kombat) do grupo belga, The Immortals.


Link do Filme: http://www.megavideo.com/?v=VUJGYWH6

Música Tema: The Immortals - Techno Syndrome (Mortal Kombat)

Mortal Kombat: A aniquilação: A sequência de Mortal Kombat foi lançado em 1997. Dirigido desta vez por John R. Leonetti, o filme manteve os protagonistas do primeiro, com exceção de James Remar que substituiu Christopher Lambert no papel de Raiden. O filme não repete o sucesso do primeiro e tem um roteiro confuso em relação a historia original do jogo. Uma novidade é a nova sequencia, Mortal Kombat 3: A Devastação já está sendo filmado.



Link do Filme:
http://www.megavideo.com/?v=0DTEU8CJ

Continua...

AMOR: Já foi o "Tal", agora é "Banal!"



Henrique Máximo

O amor é considerado o sentimento mais puro do universo, mas o ser humano é o único animal que pode vivenciar por conta de sua racionalidade, porém, essa mesma racionalidade levou a banalização do que realmente seja amor.

Dentro da concepção de amor, a expressão “Eu te amo” é a mais banalizada de todas. Hoje, as pessoas dizem “Eu te amo” sem nenhum comprometimento do que realmente signifique amar de verdade. Na época dos meus avós, dizer “Eu te amo” significava dizer “Eu quero viver com você o resto da minha vida”. Hoje, as pessoas casam pensando que se não der certo, separa, ou seja, casamento virou aventura e não a união de duas pessoas que se amam. Pode até parecer algo conservador da minha parte, mas no fundo todos sabem que isso é a pura verdade.


Amor nas visões do Forró brega e do Rock poético:

Observe:

“Amor, me leva e faz de mim o que quiser. Me usa, me abusa, pois o meu maior prazer é ser tua mulher”. Banda Magníficos

Amor nesse caso se refere ao parceiro sexual, pois na hora do prazer, chamar de “meu amor” é normal, mas como já foi muito bem explicado na música “Amor e Sexo” de Rita Lee, ambos, são coisas diferentes, apesar de serem essenciais em uma relação amorosa.

“Amor sem sexo é amizade, Sexo sem amor é vontade...”

Observe novamente:

“É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”. Legião Urbana

Nesse caso, o amor se expande ao seu sentido completo, porque não cria estereótipos ao sentimento, diz apenas para amar as pessoas como se não houvesse amanhã, pois existe amor de Pais e Filhos, o amor carnal e o amor altruísta entre amigos ou pelo próximo.


Amor Carnal

Quando afirmo que o amor é o sentimento mais puro, significa dizer que ele não é privilégio apenas dos “bonzinhos”, podendo se manifestar até nos corações mais “durões”. O Cinema exemplificou isso em filmes como Bonny e Clyde (1967) de Arthur Penn, Amor Bandido (1978) de Bruno Barreto e Assassinos por Natureza (1994) de Oliver Stone, onde mostra que o chamado “Amor Bandido” pode sim acontecer, mesmo que o sentimento de um pelo outro seja impulsionado por um caráter perverso, não se pode julgar os sentimentos de uma pessoa por pior que ela nos pareça.

Mas o ponto principal de tudo é a questão do amor está perdendo espaço para o egocentrismo. As pessoas esqueceram que o certo é “Amar e Ser amado” e não ao contrário. O amor só será algo recíproco se você der a outra pessoa, o problema é que a maioria das pessoas querem se sentir amadas, mas acreditem, antes de se sentir amado é preciso ver nos olhos da outra pessoa o brilho que você almeja ter nos seus, só assim o ciclo do amor se fechará entre dois corações.

Uma coisa eu reconheço, que independente de época ou geração, sempre terá as pessoas que vêem o amor como ele realmente é, o que me preocupa é que elas estão diminuindo cada vez mais. Fico na torcida para que o amor volte a ser o “tal” que inspirou na arte tantas letras de músicas, filmes e poesias e que na vida real deu a tantos a verdadeira mágica de viver e ser feliz.